Na noite de segunda-feira, 14 de julho, por volta das 20 horas, um acidente de grandes proporções abalou a Estrada Nacional Número 4 (EN4), nas imediações da zona industrial de Moamba, concretamente em frente às instalações da SAFIRA SERAMIC.
Segundo testemunhos recolhidos no local, o sinistro envolveu pelo menos três camiões de grande porte e algumas viaturas ligeiras. As circunstâncias que levaram ao violento embate ainda não foram oficialmente esclarecidas, mas tudo indica que um dos camiões teria perdido o controlo, colidindo com os restantes veículos que transitavam na via naquele momento.
O impacto da colisão foi de tal forma devastador que provocou um incêndio de grandes proporções, deixando dois dos camiões completamente consumidos pelas chamas. As labaredas atingiram vários metros de altura, assustando os transeuntes e motoristas que circulavam nas proximidades.
Fontes locais afirmam que o cenário era de autêntico horror: explosões sucessivas podiam ser ouvidas enquanto os veículos eram consumidos pelo fogo. Moradores da zona e condutores em trânsito pararam em desespero, tentando auxiliar como podiam. No entanto, as chamas e o calor intenso impediram qualquer aproximação.
De acordo com os relatos preliminares, há registo de vítimas mortais no local do acidente. O número exato de mortos e feridos ainda está por ser confirmado pelas autoridades, mas presume-se que a gravidade do impacto tenha causado vários óbitos no imediato, dada a intensidade do fogo e o estado em que os veículos ficaram após o choque.
As equipas dos bombeiros e do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) foram acionadas de emergência e deslocaram-se ao local para conter o incêndio e prestar os primeiros socorros. Foram mobilizadas várias viaturas de combate ao fogo, bem como ambulâncias do INEM para transportar possíveis sobreviventes aos hospitais mais próximos.
A Polícia de Trânsito esteve presente para organizar o fluxo de veículos e interditar a passagem na EN4, uma das vias mais movimentadas do país, especialmente no corredor que liga Maputo à fronteira com a África do Sul. A interrupção do tráfego causou longas filas e transtornos aos automobilistas que seguiram viagem naquela noite.
O Comando Distrital da PRM em Moamba prometeu abrir uma investigação detalhada para apurar as reais causas do acidente. Ainda não se sabe se houve excesso de velocidade, falha mecânica, cansaço dos motoristas ou qualquer outra condição que possa ter contribuído para a tragédia.
Enquanto isso, populares da zona permanecem em estado de choque, lamentando a ocorrência e pedindo mais medidas de segurança nas estradas nacionais. Muitos argumentam que a EN4, por ser uma via de grande circulação, carece de iluminação adequada, sinalização clara e patrulhamento frequente para prevenir desastres do género.
Este novo acidente junta-se à já extensa lista de sinistros rodoviários que têm ocorrido nos últimos meses nas principais vias do país, levantando novamente o debate sobre a necessidade urgente de melhorar a segurança rodoviária em Moçambique.
Até ao momento, nenhuma autoridade oficial divulgou o número exato de mortos ou feridos, mas espera-se que nas próximas horas haja um comunicado oficial por parte da Polícia da República de Moçambique e do Ministério dos Transportes.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram a dimensão do incêndio, com colunas de fumo visíveis a quilómetros de distância. Várias viaturas ficaram completamente destruídas e irreconhecíveis, aumentando ainda mais o clima de consternação.
Familiares de motoristas e passageiros que costumam fazer o percurso entre Maputo e Ressano Garcia têm recorrido às redes sociais e aos hospitais da capital em busca de informações sobre entes queridos que podiam estar envolvidos na tragédia.
A EN4 permanece parcialmente condicionada, enquanto decorrem as operações de limpeza e remoção dos destroços. A empresa responsável pela gestão da via, TRAC, está a colaborar com as autoridades para restabelecer o tráfego o mais breve possível.
Este episódio marca mais uma página negra na história do trânsito nacional. Moçambicanos de todo o país unem-se em solidariedade às famílias das vítimas e aguardam, com ansiedade, por atualizações sobre o caso.
A população clama por justiça e por medidas firmes para evitar que tais tragédias voltem a se repetir. A dor dos que perderam seus entes queridos nesta noite fatídica será difícil de apagar.
Enquanto o país chora mais uma perda na estrada, ficam os apelos à responsabilidade de todos os condutores, à fiscalização eficaz e ao reforço das políticas públicas de prevenção rodoviária.
As próximas horas serão cruciais para esclarecer os contornos desta tragédia que, mais uma vez, nos recorda do quão frágil é a vida num segundo de distração ou imprudência nas estradas.
Se quiser que eu inclua nomes de vítimas (caso surjam), declarações de autoridades, ou atualizações futuras, posso complementar.
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