VENÂNCIO MONDLANE DEFENDE SUA PRESENÇA NO CONSELHO DE ESTADO COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O APRIMORAMENTO DA LEI QUE O REGULA


Depois de cerca de duas horas na Procuradoria-Geral da República — a mais breve das suas audições até o momento — Venâncio Mondlane saiu da sessão ainda com incertezas quanto aos motivos das sucessivas convocações. De acordo com ele, até agora não existe uma acusação formal relacionada a eventuais delitos, e suspeita que o órgão esteja a agir sob influência de interesses políticos.

No fim da audição, Mondlane explicou que foi chamado apenas para validar a veracidade de um áudio, reforçando o mesmo tom que usou ao chegar ao local. O político reafirmou que assumirá o seu lugar no Conselho de Estado, alegando que o faz por exigência do povo moçambicano, deixando claro que não se trata de uma formalidade, mas de um compromisso real com a melhoria do próprio funcionamento do órgão.

Ele criticou também o que considera ser o descumprimento de entendimentos que foram estabelecidos durante um encontro anterior com o Presidente da República, especialmente no que diz respeito à libertação dos cidadãos detidos durante os protestos. Ainda assim, demonstrou otimismo ao afirmar que o processo de legalização do seu partido, anteriormente recusado, está bastante avançado.


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