Num pronunciamento ao vivo transmitido recentemente, o influente comunicador e ativista conhecido como VM7 decidiu pôr fim a um mal-entendido que tem gerado inquietações entre os seus seguidores e a opinião pública em geral. O episódio aconteceu após a publicação de uma nota oficial atribuída ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, veiculada pelo jornal estatal “Notícias”, na qual se afirmava que o ativista encontrava-se “em parte incerta”, ou seja, com paradeiro desconhecido.
A reação de VM7 não tardou. Na sua tradicional transmissão em directo, o líder de opinião dirigiu-se ao povo com a frontalidade que o caracteriza. Começou por esclarecer que nunca esteve em fuga, muito menos fora do país. “Estou em Moçambique, no meu país, onde sempre estive e continuo a estar. Não tenho motivos para fugir”, declarou com firmeza.
Visivelmente indignado com o teor do comunicado, VM7 considerou a informação publicada pelo Tribunal como “enganosa e tendenciosa”. Fez questão de sublinhar que nunca recebeu qualquer notificação formal ou convocação por parte das autoridades judiciais. Disse ainda que, caso fosse contactado pelas vias legais apropriadas, estaria pronto a comparecer e colaborar com qualquer instituição do Estado.
Segundo o próprio, a tentativa de o apresentar como foragido é uma manobra que visa manchar a sua imagem e desacreditar o seu trabalho como defensor dos direitos do povo moçambicano. “Essa mentira é uma jogada política. Querem abafar as vozes incómodas que denunciam os abusos, a corrupção e as injustiças sociais”, acusou o ativista.
Durante a sua intervenção, VM7 exibiu documentos e partilhou a sua geolocalização em tempo real, como forma de provar que está completamente acessível e não tem qualquer intenção de se esconder. “Não sou criminoso. Sou apenas um cidadão que levanta a voz quando muitos preferem o silêncio”, frisou.
O comunicador ainda destacou que não é a primeira vez que enfrenta este tipo de ataques. Lembrou que já foi alvo de tentativas de intimidação, perseguições e campanhas de desinformação com o intuito de enfraquecer o seu trabalho. No entanto, garantiu que nada disso o fará recuar.
“Eles sabem onde me encontrar. Sabem onde moro, conhecem os meus locais habituais. Não há qualquer mistério”, reforçou VM7, acrescentando que, além de continuar no país, tem feito aparições públicas e mantido uma agenda visível. Ele também contou que a sua equipa jurídica está a acompanhar o caso e que medidas legais poderão ser tomadas para responsabilizar os autores da falsa declaração.
Afirmou que vive com a consciência tranquila, pois não cometeu nenhum crime, e que o seu único “pecado” tem sido denunciar irregularidades e lutar por uma sociedade mais justa e transparente. “Não temo ameaças, não fujo de convocatórias e jamais serei calado”, reiterou.
O episódio rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, onde milhares de seguidores manifestaram apoio ao comunicador. Muitos consideraram a nota do tribunal como uma tentativa de silenciamento e um reflexo da fragilidade do sistema em lidar com críticos da ordem estabelecida.
Diversos internautas partilharam a hashtag #VM7EstáAqui como forma de expressar solidariedade e desmentir a versão apresentada pelo comunicado oficial. Alguns vídeos da LIVE circularam amplamente, comprovando a presença e a disponibilidade do ativista, e expondo o contraste entre a narrativa institucional e a realidade apresentada por ele.
O caso também atraiu a atenção de juristas e defensores dos direitos humanos. Alguns especialistas apontaram que o procedimento do tribunal carece de transparência e pode configurar uma violação dos direitos fundamentais do cidadão. “Declarar alguém como estando em parte incerta sem esgotar os meios legais de notificação é, no mínimo, irresponsável”, comentou um advogado que preferiu manter o anonimato.
VM7, por sua vez, disse que continuará com as suas atividades de informação e mobilização popular, mesmo diante de tentativas de intimidação. Reforçou que o seu compromisso é com a verdade e com o povo. “Eles podem mentir nos jornais, mas nunca conseguirão calar a minha voz. O povo sabe quem eu sou e sabe onde me encontrar”, concluiu.
A transmissão encerrou-se com palavras de encorajamento à população moçambicana, especialmente aos jovens, para que não tenham medo de exigir os seus direitos e lutar por mudanças. “A justiça não pode ser usada como arma contra quem pensa diferente. Devemos permanecer vigilantes e unidos”, apelou.
O episódio serviu como mais um capítulo da já longa trajetória de confrontos entre figuras da sociedade civil e instituições do Estado em Moçambique. VM7 reafirma-se, com este episódio, como uma das vozes mais ativas e resilientes da luta por transparência, liberdade e justiça social no país.
Para os seus seguidores, a transmissão foi mais do que uma simples resposta: foi uma reafirmação de coragem, verdade e resistência. E para os críticos do sistema, uma prova de que, apesar das adversidades, a verdade sempre encontra um meio de vir à tona.
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